Na anacruse de meu tempo
Sempre chego antes mesmo de estar.
Quando olho sem ver,
Pode saber,
Flutuando no futuro instante,
Instavelmente a viajar.
Me pego vendo que,
Neste instante, instou
Na instabilidade da instância
Entre ventos e sóis.
Pois gosto das coisas
Em seu estado esvoaçante
Como as palavras
De um instante.
Nunca estou,
Instou.
Até tudo desabar
Pela bomba do tempo.
Quando desaba,
Voltar quero a viajar,
Mas na métrica ainda estou
A frente de entrar,
Chorando pelo que não chegou,
Chegando onde ainda não se mostrou
Destino.
(GB - 18)
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