segunda-feira, 27 de abril de 2020

Vulnerável ouço vultos
Pelas frestas o uivo do vento
Soam as arestas
Arrepiando aflições em mim
Relembrando velhos escombros
De ecos sem fim
Palavra quieta
Atónita noite
Acordo indiscreta
Requer mais um coite
Foice
Navalha na pele
Sangue
Manter a fé é um trabalho de deuses 

(GB - 20)

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