Aprendendo a ser água
Enquanto tenho raio como proteção
E vento como caminho.
Ser lua não é negar voz
Não é abraçar sem olhar a que,
É saber ver que há espaço
Porque há limites:
As margens do rio.
Pegando carona pelo vento,
Vem trovão pra soltar garganta
E para queimar o que não é maresia.
Pé na terra pra cria o chão
Que me nutre enquanto a nutro
Simbioticamente.
(GB - 22)
Nenhum comentário:
Postar um comentário